Nosso blog tem como objetivo avançar para aguas mais profundas com o amor de Deus atraves de nossa catequese catolica em Santo Antonio dos Campos (ermida).

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

André, o apóstolo que aprendeu a lição No governo de Jesus, ele poderia ser o 'ministro das relações exteriores exteriores' Estes dois irmãos, André e Pedro, acabaram dando a vida pela fé. Sabedores de que nem sempre haviam sido fiéis, pediram para ser crucificados de um modo diferente de Jesus. Se Pedro foi nomeado primeiro Papa, André poderia ser considerado o “ministro das relações exteriores” no governo de Jesus. Como podemos observar, as relações de fraternidade podem ser de grande ajuda em um grupo quando bem cultivadas. O segredo é exatamente este: cultivar pessoas, ou seja, saber criar condições para que cada uma seja como um grão de trigo jogado na terra. Depois de morrer para algumas dificuldades, o resultado é um fruto maduro. Mesmo as sementes mais difíceis, se cultivadas do jeito certo, podem dar um fruto bom. Pessoas como André, hábeis para fazer amigos e aproximar pessoas, normalmente têm um defeito grave: a superficialidade nos relacionamentos. São espontâneas e logo no primeiro encontro deixam você a vontade, como se fossem velhos amigos. Mas não estranhe se, de repente, esta pessoa simplesmente desaparecer, ou pior, deixar de comparecer a um compromisso importante. Foi o que aconteceu com André, que simplesmente sumiu na hora da cruz. Jesus soube educar André. Foi o primeiro apóstolo que conheceu e o primeiro que chamou. Foi seu braço direito em muitas ocasiões. Era um sujeito extremamente disponível e capaz, mas o Mestre não lhe deu a “chave do cofre” nem a gerencia da empresa. (…) Para educar as pessoas em sua dificuldade é preciso dosar o poder que você concede a cada um dentro do grupo. Normalmente, pessoas como André exercem grandes influência, conhecem muitas pessoas e têm uma imensa rede de contatos. Você pode se tornar refém dessas pessoas, então, saiba manter o comando. O fim da vida de André nos mostra que ele realmente aprendeu a lição. Permaneceu com toda sua habilidade de relacionamentos, pregando sem medo da morte. Testemunhos antigos de Jerônimo, Bernardo e Cipriano atestam que, antes de seu martírio, enfrentou o governador Egeias durante o julgamento, afirmando destemidamente que Deus era o supremo juiz. Foi condenado a ser crucificado como Jesus. Os historiadores dizem que mesmo na morte ele permaneceu sereno e forte. Era só mudar o seu discurso e seria libertado, mas a coerência falou mais alto. Conta-se que ele teria dito: “Ó cruz, extremamente bem-vinda e longamente esperada! De boa vontade e cheio de alegria eu venho a ti.” artigo extraído do livro: Como liderar pessoas difíceis. A arte de administrar conflitos cancao nova
história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem início em meados de 1717. Tudo começou com a visita de Dom Pedro de Almeida e Portugal, governador da província de São Paulo e Minas Gerais, à Vila de Guaratinguetá, caminho de Vila Rica, hoje, cidade de Ouro Preto (MG). Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba do Sul. Desceram o rio, mas nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu. João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo da imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores. Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo em meio ao povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se tornou pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por Dom José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, no dia 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja, no alto do Morro dos Coqueiros, tornou-se município. E, em 1929, Nossa Senhora foi proclamada "Rainha do Brasil e sua padroeira oficial" por determinação do Papa Pio XI. Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários redentoristas e dos bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, "maior Santuário Mariano do mundo".
(fonte canção nova)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A catequese parabeniza os catequizando que fizeram a primeira Eucaristia e convida os a dar sequência nesse encontro com Jesus ,que eles receberam na sagrada Eucaristia .
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Caros crismando a nossa paroquia recebe vocês de braços abertos para fazer parte da vida espiritual da nossa comunidade.vocês ao receber o" crisma" assume um compromisso de maturidade crista no qual foram preparados .parabéns a todos.

sábado, 4 de setembro de 2010

Neste mês de setembro lembramos e celebramos a Palavra de Deus que é para nós fonte de vida e de salvação. A Bíblia foi escrita pelos homens, mas foi uma inspiração vinda de Deus! Ele utilizou dos homens para que escrevessem toda a história da salvação, inspirados pelo Espírito Santo de Deus, por isso dizemos que quem escreveu foi o próprio Deus!Ela é a carta de Deus deixada a nós que somos seus filhos. Na Bíblia a gente pode encontrar direção pra tudo que acontece em nossa vida. Você não precisa ler a Bíblia inteira de uma vez só… Pode ler um pouquinho a cada dia… Além do mais, você pode ler a Bíblia para Crianças que tem desenhos e ajuda você entender melhor a Palavra de Deus! Fonte canção nova

quinta-feira, 29 de julho de 2010

ORAÇÃO DO(A) CATEQUISTA Senhor, como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco! Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado. Transforma nossa Igreja em comunidades orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança e caridade. Abre nossos olhos para reconhecer-Te nas situações em que a vida está ameaçada. Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença. Abre nossos ouvidos para escutar a tua Palavra, fonte de vida e missão. Ensina-nos a partilhar e comungar do Pão, alimento para a caminhada. Permanece conosco! Faze de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, a discípula fiel, sendo testemunhas da tua Ressurreição.Tu que és o Caminho para o Pai. Amém

domingo, 30 de maio de 2010

Só existe um Deus, mas n'Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Não pode haver mais que um Deus, pois este é absoluto. Se houvesse dois deuses, um deles seria menor que o outro, e Deus não pode ser menor que outro, pois não seria Deus. A Trindade é Una. “Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial” (II Conc. Constantinopla, DS 421). “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). “Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804). A Profissão de Fé do Papa Dâmaso, diz: “Deus é único, mas não solitário” (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A Igreja ensina que as pessoas divinas são relativas umas às outras. Por não dividir a unidade divina, a distinção real das pessoas entre si reside unicamente nas relações que as referem umas às outras: “Nos nomes relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo aos dois; quando se fala destas três pessoas considerando as relações, crê-se todavia em uma só natureza ou substância” (XI Conc. Toledo, DS 675). “Tudo é uno [neles] lá onde não se encontra a oposição de relação” (Conc. Florença, em 1442, DS 1330). “Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331). Aos Catecúmenos de Constantinopla, S. Gregório Nazianzeno (330-379), “o Teólogo”, explicava: “Antes de todas as coisas, conservai-me este bem depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me faz suportar todos os males e desprezar todos os prazeres: refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que daqui a pouco vou mergulhar-vos na água e vos tirar dela. Eu vo-la dou como companheira e dona de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Poder, que existe Una nos Três, e que contém os três de maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou de natureza, sem grau superior que eleve ou grau inferior que rebaixe... A infinita conaturalidade é de três infinitos. Cada um considerado em si mesmo é Deus todo inteiro... Deus os Três considerados juntos. Nem comecei a pensar na Unidade, e a Trindade me banha em seu esplendor. Nem comecei a pensar na Trindade, e a unidade toma conta de mim (Or. 40,41). O primeiro catecismo chamado Didaqué, do ano 90 dizia: "No que diz respeito ao Batismo, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo em água corrente. Se não houver água corrente, batizai em outra água; se não puder batizar em água fria, façais com água quente. Na falta de uma ou outra, derramai três vezes água sobre a cabeça, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Didaqué 7,1-3). São Clemente de Roma, papa no ano 96, ensinava: "Um Deus, um Cristo, um Espírito de graça" (Carta aos Coríntios 46,6). "Como Deus vive, assim vive o Senhor e o Espírito Santo" (Carta aos Coríntios 58,2). Santo Inácio, bispo de Antioquia (†107), mártir em Roma, dizia: "Vós sois as pedras do templo do Pai, elevado para o alto pelo guindaste de Jesus Cristo, que é a sua cruz, com o Espírito Santo como corda" (Carta aos Efésios 9,1). "Procurai manter-vos firmes nos ensinamentos do Senhor e dos Apóstolos, para que prospere tudo o que fizerdes na carne e no espírito, na fé e no amor, no Filho, no Pai e no Espírito, no princípio e no fim, unidos ao vosso digníssimo bispo e à preciosa coroa espiritual formada pelos vossos presbíteros e diáconos segundo Deus. Sejam submissos ao bispo e também uns aos outros, assim como Jesus Cristo se submeteu, na carne, ao Pai, e os apóstolos se submeteram a Cristo, ao Pai e ao Espírito, a fim de que haja união, tanto física como espiritual" (Carta aos Magnésios 13,1-2). São Justino, mártir no ano 151, escreveu essas palavras ao imperador romano Antonino Pio: "Os que são batizados por nós são levados para um lugar onde haja água e são regenerados da mesma forma como nós o fomos. É em nome do Pai de todos e Senhor Deus, e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e do Espírito Santo que recebem a loção na água. Este rito foi-nos entregue pelos apóstolos" (I Apologia 61). São Policarpo de Esmirna, que foi discípulo de S. João evangelista, mártir no ano 156, disse: "Eu te louvo, Deus da Verdade, te bendigo, te glorifico por teu Filho Jesus Cristo, nosso eterno e Sumo Sacerdote no céu; por Ele, com Ele e o Espírito Santo, glória seja dada a ti, agora e nos séculos futuros! Amém." ( Martírio de Policarpo 14,1-3). Teófilo de Antioquia, ano 181: "Igualmente os três dias que precedem a criação dos luzeiros são símbolo da Trindade: de Deus [=Pai], de seu Verbo [=Filho] e de sua Sabedoria [=Espírito Santo]" (Segundo Livro a Autólico 15,3). S. Irineu de Lião, ano 189: "Com efeito, a Igreja espalhada pelo mundo inteiro até os confins da terra recebeu dos apóstolos e seus discípulos a fé em um só Deus, Pai onipotente, que fez o céu e a terra, o mar e tudo quanto nele existe; em um só Jesus Cristo, Filho de Deus, encarnado para nossa salvação; e no Espírito Santo que, pelos profetas, anunciou a economia de Deus..." (Contra as Heresias I,10,1). "Já temos mostrado que o Verbo, isto é, o Filho esteve sempre com o Pai. Mas também a Sabedoria, o Espírito estava igualmente junto dele antes de toda a criação" (Contra as Heresias IV,20,4). Tertuliano, escritor romano cristão, no ano 210: "Foi estabelecida a lei de batizar e prescrita a fórmula: 'Ide, ensinai os povos batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo'" (Do Batismo 13). E o Concílio de Nicéia, ano 325, confirmou toda essa verdade: "Cremos... em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido do Pai como Unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial com o Pai, por quem foi feito tudo que há no céu e na terra. [...] Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, o qual falou pelos Profetas" (Credo de Nicéia).
Santíssima Trindade Só existe um Deus, mas n'Ele há três Pessoas divinas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo A+ A- delicious twitter O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Deus se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem nos revelou este mistério. Ele falou do Pai, do Espírito Santo e d'Ele mesmo como Deus. Logo, não é uma verdade inventada pela Igreja, mas revelada por Jesus. Não a podemos compreender, porque o Mistério de Deus não cabe em nossa cabeça, mas é a verdade revelada. Santo Agostinho (†430) dizia que: “O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão” (A Trindade, 15,26,47).

terça-feira, 18 de maio de 2010

“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2, 1-4). “Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: “Paz a vós! Shalom!” Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. Disse-lhes outra vez: ‘A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós.’ Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: ‘Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’ ” (Jo 20,19-23). Com essas palavras o evangelista João descreve o Pentecostes joanino, diferentemente do Pentecostes retratado por São Lucas (cf. At 2, 1-4), que é uma maneira distinta de conceber o dom do Espírito. Enquanto Lucas vê o Espírito Santo, sobretudo, como um dom feito à Igreja em vista da sua missão e o coloca no dia de Pentecostes; João, por outro lado, vê o dom do Espírito como o princípio da vida nova, jorrada da Páscoa de Jesus e assim liga a Páscoa a Pentecostes. Portanto, o Espírito não só reanima a Igreja, como também a empurra no mundo para que comunique a todos o amor experimentado como chamado da salvação universal. Agora podemos compreender melhor a relação íntima entre Cristo e o Espírito e a dimensão progressiva pneumática do quarto Evangelho, vista como a penetração íntima no mistério de Cristo. Ao início do Evangelho, de fato, é feita uma promessa com a descida do Espírito sobre o Messias: haverá “um batismo no Espírito Santo” (cf. Jo 1,33ss), acontecimento confirmado também no colóquio entre Jesus e a mulher samaritana (cf. Jo 4,14ss). Esta promessa, em seguida, vem apresentada com relação “à glorificação” de Jesus, que indica a Sua morte gloriosa, antecipada no discurso feito por Cristo durante a festa das tendas, (cf. Jo 7,37-39) que depois foi concluída na cruz, quando o Senhor doa o Seu Espírito à Igreja nascente, representada por Maria e pelo discípulo amado (cf. Jo 19,25-27). Enfim, ela é difundida com a Ressurreição de Cristo no dia de Páscoa, quando o Ressuscitado sopra sobre os discípulos fazendo-os protagonistas no mundo da vida nova, que Ele operou neles (cf. Jo 20,22). No Evangelho de João o dom do Espírito Santo inaugura o Pentecostes na Igreja.
Também o nosso tempo é chamado a ser uma nova graça do Espírito e o desejamos com as palavras proféticas do patriarca Ignácio IV de Antioquia: “O acontecimento pascal, que aconteceu de uma vez para sempre, como condiciona o nosso hoje? Por obra d’Aquele que, do fim ao início, é o artífice na plenitude dos templos: o Espírito Santo. Sem Ele, Deus é distante, Cristo permanece no passado, o Evangelho é carta morta, a Igreja, uma simples organização; a autoridade, uma dominação; a missão é propaganda; o culto, uma simples recordação; o agir cristão, uma moral do escravo. Mas n’Ele há uma sinergia indissociável, o cosmos é elevado e geme no parto do Reino, o homem luta contra a carne, Cristo, ressuscitado, está aqui, o Evangelho é potência da vida, a Igreja quer dizer a comunhão Trinitária, a autoridade é um serviço libertador, a missão é um Pentecostes, a liturgia é memorial e antecipação, o agir humano é deificado. […] Esta sinergia do Espírito Santo introduz ao nosso mundo horizontal um dinamismo novo, a um tempo todo diferente e todo interiorizado”. Estes são os votos que fazemos por ocasião de Pentecostes: abramos espaço ao Espírito Santo em nosso interior, invocando-O como Consolador, Amigo e Guia de nossa vida cristã.

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 Março dia de SÃO JOSE

Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono. Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo. Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”. No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo. "Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24). O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria. Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós. Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à Vontade do Senhor. São José, rogai por nós!

terça-feira, 16 de março de 2010

Familia

"Se a vida em família fosse um campeonato entre pais e filhos, um bom resultado seria este: 6 a 4 para os pais. Nem pais eternos vencedores, nem filhos eternos perdedores. Se no fim do campeonato filhos crescidos, feitas às contas, se constatar que os pais venceram de pouco, mas venceram. E os filhos perderam de pouco, mas perderam para seus pais. Seria uma honra para os pais terem vencidos como quem respeita e para os filhos terem perdido para pessoas tão competentes. Filhos ou pais derrotados são filhos ou pais infelizes Por isso escreva, anote e prenda na parede de sua casa para que nenhum dos lados esqueça o que é jogar o jogo da vida em família Este placar;
Pais 10 x 0; Durões, cruéis e prepotentes donos absolutos dos filhos... maus pais.
Pais 9 x 1; Raramente dão liberdade. Marcação cerrada... amam, mas amam errado.
Pais 8 x 2; Começam a confiar, mas ainda com medo... amam, mas ainda não amam certo.
Pais 7 x 3; Admitem pedir desculpas e voltar atrás. Estão amando certo, mas ainda falta um pouco
Pais 6 x 4; Vitoriosos com classe. Sabem quando pedir e quando mandar, exigir, sabem disciplinar, amorosos
Pais 5 x 5; Liberais demais. Os filhos se acham no mesmo nível dos pais. E os pais acham que é assim mesmo.Todo empate é perigoso na vida em família. Filho nunca é igual a pai e mãe. Não existe este empate. Se existir é mal
Filhos 6 x 4; A família começa a ir mal.Os filhos estão sempre conseguindo sempre o que querem; errado.
Filhos 7 x 3; Os filhos estão mentindo, enganando os pais e estes se calam sabendo que é errado
Filhos 8 x 2; Os filhos já estão prepotentes. Apontam, erguem a voz, desrespeitam, impõe sua vontade e sabem que vão acabar vencendo por que os pais são fracos. Estão encurralados.
Filhos 9 x 1; Existe droga, violência e ingratidão naquela casa. Acabo o respeito. A mãe não tem mais força nenhuma sobre os filhos. O pai é um “Zé ninguém”. Os filhos mandam e desmandam. Baderna geral
Filhos 10 x 0; A família acabou. Os filhos derrotaram seus pais. Tem gente maldita naquela casa. Se em sua casa os filhos estão perdendo por mais de 6 a 4 ou empatando de 5 a 5, ou vencendo, comece a procurar ajuda! Sem carinho e autoridade pais e filhos acabam perdendo o rumo e nosso país não pode mais suportar isso. Nosso país precisa de mais de escolas e mais de colo inteligente e amoroso porque a escola mais importante e o colo mais gostoso ainda está lá... Na sua casa!”
Pe. Zezinho

quinta-feira, 11 de março de 2010

Campanha da Fraternidade 2010

Uma Campanha de Fraternidade Ecumênica, organizada pelo CONIC, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs: Igreja católica e quatro pequenas igrejas evangélicas. O Bem Comum requer que os interesses de todos tenham prioridade, sejam colocados acima dos interesses pessoais ou de grupos, na política e na economia. A justiça se faz com leis adequadas e cobradas na organização da sociedade e com comportamentos de pessoas e grupos que respeitam os direitos dos outros. A fraternidade se faz no convívio com caridade. A justiça foi definida assim: Dar a cada um a sua parte. Tal definição tem um sabor de paternalismo, de assistencialismo. Formulação melhor: Organizar a sociedade de tal maneira que cada pessoa possa conseguir a sua parte com seu próprio esforço. Foi assim que Deus criou o mundo, deixando a nós a possibilidade e a missão de colaborar na sua obra de maneira responsável e solidária. Nossa vida depende de fatores hereditários e da situação do mundo que outros deixaram para nós. Temos responsabilidade solidária pelo presente e pelas condições de vida das futuras gerações. A CF quer um novo modelo econômico, mas não explica muito como se pode fazer. Nosso século precisa combinar economia com ecologia. No Evangelho temos algumas pistas: Não acumular tesouros na terra... (Mt 6,19). Não podeis servir a Deus e ao dinheiro. (Mt 6,24). Na realidade, vivemos num mundo cada vez mais governado pelo dinheiro. Quem tem quer mais e quer tudo que o dinheiro possa comprar. Muitos querem colocar o próprio Deus a seu serviço. Vivem pedindo favores a Deus, em vez de procurar fazer a vontade de Deus. Pedir, sim, mas não faz sentido ser egoísta até na religião, até na oração. Pedir, sim, mas caprichar para fazer o que depende de nós. Com o aumento da população mundial e a melhora do padrão de vida de bilhões, e com a crescente escassez de água, de energia e de alimentos, a luta pela sobrevivência vai causar conflitos pavorosos, se os homens não conseguirem superar atitudes egoístas do tipo Farinha pouca, meu pirão primeiro. Na tradição católica, a Quaresma é tempo de conversão, com oração, jejum e esmola, lembrando os 40 dias que Jesus passou no deserto antes de começar a sua pregação. Nosso tempo não quer saber de sacrifício, de renúncia, de jejum. Por outro lado, milhões praticam o jejum forçado da fome, outros o jejum do regime pela elegância. Uns estão doentes por falta de comida, outros porque comem demais. Levando em conta que a terra já está chegando ao limite do esgotamento dos recursos naturais, o único caminho para possibilitar à metade mais pobre da humanidade condições de vida melhor é apenas este: Que a metade mais rica aprenda a praticar um novo tipo de jejum: Contentar-se com um estilo de vida mais modesto. Todos que não têm seu horizonte limitado a pequenos problemas pessoais percebem a urgência de se fazer alguma coisa, mas poucos começam a fazer a sua parte. Perguntas: 1.Como combinar desenvolvimento com preservação da natureza? 2.Qual é a mudança mais importante a fazer, a transformação de pessoas ou de estruturas? 3.O que é que deveria mudar na política econômica do Brasil e do mundo? 4.Qual é a missão da Igreja nisso tudo? A Campanha da Fraternidade não é para criticar os outros e reclamar do Governo, mas para incentivar cada um a fazer o que pode para construir um mundo melhor. Só teremos um mundo melhor com homens e mulheres melhores Dom Cristiano Jakob Krapf (Fonte: Site Cnbb)

Santo Antonio

Pádua está situada na Região Veneto, rica pelas belezas naturais, obras de arte e arquitetura. Antiga cidade universitária que possui uma ilustre história acadêmica. Mesmo sendo uma atraente cidade, o que leva tantas pessoas a ela é a bela história de Santo Antônio. "Fernando de Bulhões e Taveira nasceu em Lisboa. Ordenado sacerdote entre os cônegos regulares de Santo Agostinho, deixou-se fascinar pelo ideal franciscano, por ter visto os corpos dos cinco primeiros mártires franciscanos de Marrocos. Entrou no convento de Santo Antônio de Coimbra, onde recebeu o nome de Antônio. Em 1221 participou do capítulo geral da ordem franciscana e viu São Francisco. Pregou com eficácia contra os hereges dirigindo-se de preferência ao povo. A Quaresma de 1231 assinalou o vértice de sua pregação em que predomina as solicitações sociais." (Fonte: Missal Cotidiano) Sua Basílica é o principal monumento de Pádua e uma das principais obras-primas de arte do mundo. Foi iniciada em 1232, possui 115 de metros de comprimento, 38 metros de altura chegando a 68 com a torres, é rodeada por 8 cúpulas e o seu interior é construído em forma de cruz latina. À esquerda está a capela onde encontra-se o altar-túmulo de Santo Antônio. Ao seu redor estão dispostos nove relevos em mármore que retratam cenas da vida e milagres do Santo. A Capela das relíquias foi construída no século XVII em estilo barroco. Nos três nichos estão expostos dezenas de relicários. Em 1981, com a autorização de João Paulo II, foi efetuado um reconhecimento do corpo de Santo Antônio, após 750 anos de sua morte. O primeiro reconhecimento, em 1263, revelou seus restos mortais em excelentes condições, recolhidos numa pequena urna. As análises científicas possibilitaram reconstruir as características físicas do Santo: ele tinha 1,70m de altura, estrutura não muito robusta, perfil nobre, rosto comprido e estreito. Foi encontrado também o aparelho vocal intacto: a língua e as pregas vocais, assim como, os restos da túnica que estavam ao lado dos ossos e as duas caixas antigas com panos da época. São famosos seus milagres acontecidos ainda em vida, como o da Eucaristia e o da pregação aos peixes: A cidade de Rimini, na Itália, estava nas mãos de hereges. À chegada do missionário, os chefes deram ordem para isolá-lo através de um ambiente de silêncio manifestando indiferença. Antônio não encontra ninguém a quem dirigir a palavra: igrejas vazias e praças desertas. Anda pelas ruas da cidade rezando e meditando. Coloca-se diante do mar Adriático e chama o seu auditório: “venham vocês, peixes, ouvir a palavra de Deus, já que os homens petulantes não se dignam ouvi-la”. Logo apareceram centenas de peixes. A curiosidade do povo foi mais forte, foram ver o que estava acontecendo e ficaram maravilhados, aconteceu o entusiasmo, o arrependimento e o regresso à Igreja. Durante uma pregação, cujo tema era a Eucaristia, levantou-se um homem dizendo: “Eu acreditarei que Cristo está realmente presente na Hóstia Consagrada quando vir o meu jumento ajoelhar-se diante da custódia com o SS. Sacramento”. O Santo aceitou o desafio. Deixaram o pobre jumento três dias sem comer. No momento e lugar pré-estabelecido, apresentou-se Antônio com a custódia e o herege com o seu jumento que já não agüentava manter-se em pé devido ao forçado jejum. Mesmo meio-morto de fome, deixou de lado a apetitosa pastagem que lhe era oferecida pelo seu dono, para se ajoelhar diante do Santíssimo Sacramento. Milhares de pessoas acorriam de toda parte para ouvir os sermões de Antônio. O seu cristianismo não era monótono mas tendia a austeridade, mesmo assim, não desencorajava os penitentes. Conta-se que em uma quaresma, o povo de Pádua não ia trabalhar antes de ouvir Antônio falar sobre a palavra de Deus. E ele já muito debilitado falava ao povo de cima de uma nogueira em Camposampiero. Numa tarde, um conde dirigiu-se à cela de Antônio. Ao chegar, viu sair de uma brecha um intenso esplendor. Empurrou delicadamente a porta e ficou imóvel diante de uma cena prodigiosa: Antônio segurava nos seus braços o menino Jesus! Quando despertou do êxtase pediu ao conde que não revelasse a ninguém a aparição celeste. Destruído pela fadiga e pela doença da hidropisia, sentiu que a hora do seu encontro com o Senhor estava se aproximando. Desejou ir para a igreja de Santa Maria, mas estando muito debilitado, parou em Arcella, que encontra-se às portas de Pádua. Ali morreu aos trinta e seis anos após pronunciar as palavras: “Video Dominum Meum” (vejo o meu Senhor). É honrado com o título de “Doutor Evangélico”. Seu culto é um dos mais populares da história e apressou sua canonização, ocorrida um ano após sua morte. (Fonte: Cancao Nova)