Nosso blog tem como objetivo avançar para aguas mais profundas com o amor de Deus atraves de nossa catequese catolica em Santo Antonio dos Campos (ermida).

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Somente quem entende a seriedade que é servir a Deus pode ser capaz de fazer renuncias

 



“Quando sou fraco, então é que sou forte” (2Cor 12,10). Como entender este paradoxo?
O paradoxo reflete o âmago da vida cristã. O bem que o cristão realiza, ele não o realiza porque seja forte, mas porque a graça de Deus nele habita e o move: “Sem Mim nada podeis fazer”, dizia Jesus (Jo 15,5). Quanto mais despojado de si ou de qualquer presunção, tanto mais aberta está a criatura para ser vivificada pela graça de Deus. Isto não quer dizer que nos podemos entregar à inércia, para deixar o Senhor agir em nós; longe disto, Paulo se esforçava como o atleta no estádio para conseguir não uma coroa perecível, mas uma coroa imperecível (1Cor 9,25-27). Apesar deste esforço, o Apóstolo sentia sua incapacidade para fazer o bem que desejava (Rm 7,17-19) e confiava no dom de Deus: “Infeliz de mim!... Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo Senhor nosso” (Rm 7,24s).

O paradoxo é incômodo a quem o experimenta. Gostaríamos de ser os próprios autores ou artistas da nossa santificação. Na verdade, porém, esta depende do Supremo Artista, que nos burila, poda e esculpe na medida em que lhe abrimos espaço. Quanto mais despojado de si, tanto mais aberto está o cristão para a graça de Deus.
OBRIGADO PAPA BENTO XI PELO TEMPO DEDICADO, com muita sabedoria e dedicação, a cada pronunciamento uma verdadeira aula de catequese e humildade,como esta em um pronunciamento na praça de São Pedro.
Na Praça de São Pedro e perante milhares de fiéis presentes, o Papa disse que "a presença de Maria com os apóstolos, na espera do Pentecostes, adquire um grande significado, já que compartilha com eles o mais precioso: a memória viva de Jesus na oração. Ela se encontra em oração com e na Igreja".

Bento XVI explicou logo que "venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa aprender dela a ser comunidade que reza. Ela nos ensina a necessidade da oração e de que mantenhamos com seu Filho uma relação constante, íntima e cheia de amor, para poder anunciar com valentia a todos os homens que ele é o Salvador do mundo".
As palavras do papa
Queridísimos irmãos, Convoquei-os a este Consistório, não só para as três causas de canonização, mas também para comunicar-vos uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino. Sou muito consciente que este ministério, por sua natureza espiritual, deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também e em não menor grau sofrendo e rezando. No entanto, no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, para conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado. Por isso, sendo muito consciente da seriedade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao Ministério de Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, que me foi confiado por meio dos Cardeais em 19 de abril de 2005, de modo que, desde 28 de fevereiro de 2013, às 20 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro ficará vaga e deverá ser convocado, por meio de quem tem competências, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice. Queridísimos irmãos, lhes dou as graças de coração por todo o amor e o trabalho com que levastes junto a mim o peso de meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice. Quanto ao que diz respeito a mim, também no futuro, gostaria de servir de todo coração à Santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração

domingo, 10 de fevereiro de 2013



Leio atentamente o texto: Lc 5,1-11, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.

Até aqui, na narrativa de Lucas, Jesus agiu sozinho. A partir de Lucas 5, o Mestre alarga seu campo de ação e para isto forma um grupo de colaboradores. Neste texto de hoje, temos a narração do primeiro chamado, diante da multidão que "se apertava em volta dele" para ouvir a Palavra de Deus. Jesus subiu no barco de Simão e dali, sentado, ensinava à multidão. No final, manda que Simão leve o barco para águas mais profundas e lá, ele e os companheiros joguem as redes. Simão explica que eles trabalharam a noite toda e nada pescaram. Mas, farão isto porque Jesus lhes pede. E assim fizeram. Como resultado, encheram dois barcos com tanto peixe que quase afundaram. A abundância da pesca pode simbolizar a expansão da Igreja. Simão Pedro experimenta, de um lado, seu fracasso, e de outro, o grande êxito por acreditar na Palavra de Jesus. Pescar é símbolo da missão. A presença e atuação de Jesus despertou em Simão o sentimento de pecador. Caiu aos pés dele e disse: "Sou um homem pecador!" Por isso, sente que Jesus, o Santo, deve se afastar dele. Jesus faz o chamado para ser "pescador de gente". O Evangelho termina com os apóstolos deixando tudo e seguindo Jesus.
Senhor, Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!